Medicina
Interior ou Medicina Sutil
(...)
A mente, a dimensão
sutil, em suma, pensamentos e emoções estão por detrás de todas as nossas
doenças e padecimentos. A cura do corpo precisa ser acompanhada ou mesmo
precedida da cura da mente, sem o que, não há real processo efetivamente
terapêutico. Conhecer e cuidar do corpo, o veículo físico e material, é muito importante,
não resta dúvida, porém, cuidar apenas dessa dimensão não basta, não é
suficiente. Via de regra, as pessoas aplicam praticamente toda a energia
psíquica e esforço físico em algo que será, em última instância, descartado.
Investir cem por cento das forças apenas na dimensão material implica imenso
desperdício e um visível desequilíbrio que precisa ser urgentemente revisto.
Desconhecer ou desconsiderar a natureza da mente que habita,
anima, orienta, dirige, direciona e guia o corpo significa ignorar a dimensão
mais fundamental do ser humano e, portanto significa a incapacidade de conceber
uma medicina mais integral, coerente, lúcida e, por conseguinte, mais
equilibrada e sábia.
Conhecer a mente de forma apropriada e tratar os
desequilíbrios, as feridas e as afecções mais sutis das pessoas, com zelo e
atenção, representam os novos horizontes e desafios dos profissionais e médicos
do futuro, pois o tratamento da dimensão sutil promoverá grande impacto sobre a
saúde física, tanto individual quanto coletivamente, e esta nova abordagem
afetará muito positivamente todas as demais áreas da vida e da atividade
humana.
Esta é a senda que falta ao andarilho, ao desbravador,
percorrer. A uma tal medicina, que não
descarta, não desconsidera nem subestima e, sobretudo, que inclui, como seu
próprio cerne e âmago, a dimensão sutil, não-material, do ser humano, a esta
nova medicina eu denomino de Medicina Sutil ou Medicina Interior.
Fonte: Medicina Interior.
Dr. Enio Burgos, Ed.Bodigaya, 3º Edição, pg 21.
Imagem: Google
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