terça-feira, 12 de agosto de 2008

O que são Arquétipos?



O que são Arquétipos?

  Os arquétipos surgiram do âmagoda experiência humana. Eles representam as qualidades positivas e negativas que existem dentro de cada um de nós. Cada arquétipo representa um padrão fixo e específico do comportamento humano: são arquétipos típicos as divindades da Grécia e da Roma antigas, os deuses e as deusas da guerra, do amor, da cura, da comunicação e tantos outros.

  Os arquétipos estão personificados nos personagens que aparecem nos mitos e no folclore, através dos tempos - a Linda Princesa, a Buxa Malvada, o Cavaleiro da
Amardura Reluzente e muitos outros mais. Eles também são as projeções do glamour e da excitação que vemos atualmente no cinema e na televisão. A imagem de Marylin Monroe, por exemplo, é uma forma de beleza e de sensualidade arquetípicas, que representa o arquétipo da Sereia ou da Vamp.

  Reagimos aos arquétipos porque eles espelham aspectos do nosso próprio inconsciente. Então, quando um personagem arquetípico - seja um herói ou um vilão, uma madrastra malvada ou uma criança orfã - é retratado num filme ou numa peça de teatro, somos tocados pela profunda reação emocional que o personagem nos desperta e algo dentro de nós entra em ressonância com ele.

  Os arquétipos emergem como heróis ou vilões de todas as culturas. O arquétipo do Guerreiro tem sido representado por Davi, no Velho Testamento, por Aquiles e por Ulisses, na Mitologia Grega e pelo Rei Artur, nas histórias da Távola Redonda. Ele aparece em todos os mitos e histórias que tratam da busca do Herói. A quintessência do arquétipo do macho de nossos dias é Rambo. O motivo de gostarmos tanto dessas histórias é que elas conservam o encanto do arquétipo do Guerreiro, que triunfa sobre terríveis imprevistos. Todos nós podemos nos relacionar com esses mitos, uma vez que todos eles desempenham um papel na nossa vida.

  Os arquétipos são universais. O arquétipo da Mãe, por exemplo, existiu ao longo da história sob disfarces variados, e é valorizado em todas as culturas. Ele representa o princípio feminino da criação, não importa como seja chamado: Maria, Ísis, Ishtar, Quan Yin, ou Sofia. esse arquétipo é o espírito do amor, da pureza e da gentileza que vive dentro de todos nós.

Fonte: As várias etapas da autodescoberta, Ambika Wauters, Ed. Cultrix

imagem: Professional Blogger