domingo, 10 de março de 2013

A Ação Humanitária Eficaz...



Madre Teresa de Calcutá

“Ao ajudar o desenvolvimento dos outros, o teosofista acredita que não está apenas ajudando-os a cumprir o Carma que é deles, mas que também está, no sentido mais estrito, cumprindo o seu próprio Carma como indivíduo. O que ele tem sempre em vista é o desenvolvimento da humanidade, do qual tanto ele como os outros são partes integrantes. E ele sabe que qualquer fracasso da sua parte em responder ao que há de mais elevado em si causa um atraso não só para si mesmo, mas para todos, no avanço evolutivo. Por suas ações, ele pode tornar mais difícil ou mais fácil, para a humanidade, alcançar o próximo nível, mais elevado, de existência. (“A Chave Para a Teosofia”, H. P. Blavatsky, capítulo 12; página 234 na edição da Theosophy Co., India.)

Deste modo, é através do cumprimento correto dos deveres da vida, como um Sacrifício (Yajna) oferecido ao Eu Superior, o Eu de Todos, que o verdadeiro devoto ingressa no caminho do serviço mais elevado a seus semelhantes e a todos os seres, o caminho que produz harmonia, iluminação e progresso espiritual para todos. À luz do conhecimento espiritual que surge em nós através da devoção pelo Ser de todos os seres e do cumprimento do nosso dever,  começamos a identificar cada vez mais claramente as maneiras, as motivações e os métodos de serviço altruísta que produzem o maior bem para todos.
“Nós acreditamos na tarefa de aliviar a fome da alma, tanto quanto, se não mais do que a fome do estômago”, escreveu H.P.Blavatsky.   

Os sofrimentos e as dores do homem surgem de pensamentos e ações baseados em idéias equivocadas da vida, porque ele tem que colher o que plantou. O homem sábio, portanto, ao mesmo tempo que alivia a aflição dos outros, sempre que as condições o permitem, também os ajuda, até onde é possível, a alcançar uma perspectiva mais elevada da vida; a obter uma base mais verdadeira de pensamento e ação e uma compreensão da sua responsabilidade e do seu dever em relação aos seus semelhantes. Portanto, o estudante que aspira a um verdadeiro serviço altruísta pela humanidade estará sempre esforçando-se para preparar-se, através do estudo, da exemplificação e do serviço, para ser mais capaz de ajudar e ensinar outras pessoas; e colocando em prática, todo o tempo, as idéias teosóficas de compaixão, ensinadas e exemplificadas pelos grandes professores e benfeitores da humanidade:
“Aja individualmente e não coletivamente; siga os preceitos do Budismo do Norte: ‘Nunca ponha comida na boca de um faminto através das mãos de outra pessoa’; ‘Nunca deixe que a sombra do teu próximo (uma terceira pessoa) se coloque entre você e o objeto da sua generosidade’; ‘Nunca dê tempo para que o sol seque uma lágrima antes que você o faça’. E também, ‘Nunca dê dinheiro aos necessitados, ou comida para o sacerdote que a pede à sua porta, através dos seus empregados, para que o seu dinheiro não diminua a gratidão, e sua comida não se transforme em bílis.’ (“A Chave Para a Teosofia”, H.P.B., capítulo 12, pp. 241-242 da edição da Theosophy Company, Índia)

As idéias teosóficas sobre caridade significam um esforço pessoal pelos outros; uma compaixão e amabilidade pessoais; um interesse pessoal no bem-estar dos que sofrem; uma simpatia, uma previsão e uma assistência pessoais em seus problemas ou necessidades. Nós, teosofistas, não acreditamos em dar dinheiro ... através das mãos de outras pessoas ou organizações. Acreditamos em dar ao dinheiro mil vezes mais poder e eficácia através do nosso contato pessoal e nossa simpatia com aqueles que o necessitam... porque a gratidão faz mais bem à pessoa que a sente, do que à pessoa por quem ela é sentida.” (Ibid., p. 242 da edição indiana da Theosophy Co.)

 NOTA:   [1]  Estas palavras entre aspas constam da frase final da Declaração da LUT. (Nota do tradutor)




imagem: Google.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Teosofia...




"Podes criar no dia de hoje as tuas chances para o dia de amanhã. Na Grande Viagem as causas semeadas a cada hora produzem a colheita dos seus efeitos, porque uma justiça inflexível governa o mundo. Com a força poderosa da sua ação impecável, ela traz para os mortais vidas de felicidade ou sofrimento, resultado cármico de todos os nossos pensamentos e ações anteriores."
Helena P. Blavatsky