sábado, 13 de outubro de 2012

O Poder das Crianças



O Poder das Crianças
Caros Amigos,
Para nossa leitura, lembrando que hoje é o Dia das Crianças, trago um trecho do texto O Poder das Crianças, de nosso amigo Carlos:
"A primeira imagem que temos de Jesus é a do menino recém-nascido na manjedoura, com a pobreza e o despojamento exigidos dos verdadeiros Iniciados. Mas essa criança divina é perseguida pela lógica do mundo egoísta, simbolizada por Herodes, que busca destruir a inteligência espiritual. Esse é o processo de provação do discípulo e do Iniciado, que deve enfrentar não só incompreensões e boicotes da parte de outras pessoas, incapazes de entendê-lo, mas também é perseguido por seus próprios hábitos do passado e por seu carma acumulado. O caminho que vai até a ressurreição final da alma é longo, estreito, cheio de espinhos e armadilhas.
Na filosofia oriental, o Iniciado –  que vive em seu coração a unidade de todas as coisas – é considerado “aquele que nasceu pela segunda vez”.  E Jesus Cristo ensina:
“Aquele que não receber o Reino dos Céus como uma criança não entrará nele” (Lucas, 18: 17). E ainda:  “Deixem as crianças e não as impeçam de vir até mim, pois delas é o Reino dos Céus” (Mateus, 19:13).
A força espiritual das crianças e a magia do amor que elas derramam em torno de si não são frutos do acaso. São efeitos práticos da lei da evolução e da reencarnação. A filosofia esotérica ensina que na primeira grande etapa do processo pós-morte a alma passa uma temporada em kama-loka (local dos desejos) e ali há uma purificação. Depois, no segundo estágio, chamado de devachan ou local dos deuses em sânscrito, a alma vive uma exaltação espiritual e uma longa bem-aventurança. Esse estágio é tão duradouro, cronologicamente, que se atribui a ele “uma eternidade”.   Daí a idéia ocidental de que o Paraíso é eterno: o cristianismo bebeu na fonte das religiões mais antigas."

Obrigada e um abraço a todos,
Silvia

Fonte: Silvia é integrante do Grupo SerAtento vinculado ao www.filosofiaesoterica.com

Foto: Terezinha Canabarro

domingo, 7 de outubro de 2012

Medicina Interior ou Medicina Sutil





Medicina Interior  ou  Medicina Sutil
(...)
 A mente, a dimensão sutil, em suma, pensamentos e emoções estão por detrás de todas as nossas doenças e padecimentos. A cura do corpo precisa ser acompanhada ou mesmo precedida da cura da mente, sem o que, não há real processo efetivamente terapêutico. Conhecer e cuidar do corpo, o veículo físico e material, é muito importante, não resta dúvida, porém, cuidar apenas dessa dimensão não basta, não é suficiente. Via de regra, as pessoas aplicam praticamente toda a energia psíquica e esforço físico em algo que será, em última instância, descartado. Investir cem por cento das forças apenas na dimensão material implica imenso desperdício e um visível desequilíbrio que precisa ser urgentemente revisto.
Desconhecer ou desconsiderar a natureza da mente que habita, anima, orienta, dirige, direciona e guia o corpo significa ignorar a dimensão mais fundamental do ser humano e, portanto significa a incapacidade de conceber uma medicina mais integral, coerente, lúcida e, por conseguinte, mais equilibrada e sábia.
Conhecer a mente de forma apropriada e tratar os desequilíbrios, as feridas e as afecções mais sutis das pessoas, com zelo e atenção, representam os novos horizontes e desafios dos profissionais e médicos do futuro, pois o tratamento da dimensão sutil promoverá grande impacto sobre a saúde física, tanto individual quanto coletivamente, e esta nova abordagem afetará muito positivamente todas as demais áreas da vida e da atividade humana.
Esta é a senda que falta ao andarilho, ao desbravador, percorrer.  A uma tal medicina, que não descarta, não desconsidera nem subestima e, sobretudo, que inclui, como seu próprio cerne e âmago, a dimensão sutil, não-material, do ser humano, a esta nova medicina eu denomino de Medicina Sutil ou Medicina Interior.

Fonte: Medicina Interior.  Dr. Enio Burgos, Ed.Bodigaya, 3º Edição, pg 21.
Imagem: Google