sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A Complicada Arte de Ver


 

A Complicada Arte de Ver

Rubem Alves 


Ela entrou, deitou-se no divã e disse: "Acho que estou ficando louca". Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. "Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões - é uma alegria! Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que já fizera centenas de vezes: cortar cebolas. Ato banal sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a luz se refletindo neles: tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica. De repente, a cebola, de objeto a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentões... Agora, tudo o que vejo me causa espanto." 

Ela se calou, esperando o meu diagnóstico. Eu me levantei, fui à estante de livros e de lá retirei as "Odes Elementales", de Pablo Neruda. Procurei a "Ode à Cebola" e lhe disse: "Essa perturbação ocular que a acometeu é comum entre os poetas. Veja o que Neruda disse de uma cebola igual àquela que lhe causou assombro: 'Rosa de água com escamas de cristal'. Não, você não está louca. Você ganhou olhos de poeta... Os poetas ensinam a ver". 

Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física. 

William Blake sabia disso e afirmou: "A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê". Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo. 
Adélia Prado disse: "Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra". Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema. 

Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem. "Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios", escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Nietzsche sabia disso e afirmou que a primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O zen-budismo concorda, e toda a sua espiritualidade é uma busca da experiência chamada "satori", a abertura do "terceiro olho". Não sei se Cummings se inspirava no zen-budismo, mas o fato é que escreveu: "Agora os ouvidos dos meus ouvidos acordaram e agora os olhos dos meus olhos se abriram". 

Há um poema no Novo Testamento que relata a caminhada de dois discípulos na companhia de Jesus ressuscitado. Mas eles não o reconheciam. Reconheceram-no subitamente: ao partir do pão, "seus olhos se abriram". Vinícius de Moraes adota o mesmo mote em "Operário em Construção": "De forma que, certo dia, à mesa ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção, ao constatar assombrado que tudo naquela mesa - garrafa, prato, facão - era ele quem fazia. Ele, um humilde operário, um operário em construção". 

A diferença se encontra no lugar onde os olhos são guardados. Se os olhos estão na caixa de ferramentas, eles são apenas ferramentas que usamos por sua função prática. Com eles vemos objetos, sinais luminosos, nomes de ruas - e ajustamos a nossa ação. O ver se subordina ao fazer. Isso é necessário. Mas é muito pobre. Os olhos não gozam... Mas, quando os olhos estão na caixa dos brinquedos, eles se transformam em órgãos de prazer: brincam com o que vêem, olham pelo prazer de olhar, querem fazer amor com o mundo. 
Os olhos que moram na caixa de ferramentas são os olhos dos adultos. Os olhos que moram na caixa dos brinquedos, das crianças. Para ter olhos brincalhões, é preciso ter as crianças por nossas mestras. Alberto Caeiro disse haver aprendido a arte de ver com um menininho, Jesus Cristo fugido do céu, tornado outra vez criança, eternamente: "A mim, ensinou-me tudo. Ensinou-me a olhar para as coisas. Aponta-me todas as coisas que há nas flores. Mostra-me como as pedras são engraçadas quando a gente as têm na mão e olha devagar para elas". 

Por isso - porque eu acho que a primeira função da educação é ensinar a ver - eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana. Como o Jesus menino do poema de Caeiro. Sua missão seria partejar "olhos vagabundos"...

Fonte: Folha de São Paulo

imagem: http://www.flickr.com/photos/rodrigo_siqueira/ 



quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O Tema é... Evolução dos Paradigmas


Evolução dos Paradigmas



O QUE É PARADIGMA 

O paradigma é uma base, um ponto de referência científico, social e vulgar, um modelo aceito, seja constatado ou não, mas sempre uma tradição em qualquer área. Podemos subdividir em diversas áreas, mas a principal é a científica, pois são constatações teóricas-práticas inegáveis, pois são fatos experimentados. 

PARADIGMA CARTESIANO 

Nosso paradigma atual é o cartesiano ou newtoniano ou tridimensional, um paradigma já ultrapassado e insuficiente para explicar os fenômenos quânticos, conscienciais, espirituais e parapsíquicos. É o que a medicina, a psicologia e outras ciências usam para trabalhar e criar e por isto a medicina e a psicologia não encontraram respostas a muitas perguntas, veja bem, eu não disse soluções, mas respostas a indagações mais profundas sobre a consciência, a alma do ser humano que ela continua tratando de forma incompetente como robô. 

Só reconhece o que pode ser comprovado e repetido por experiência laboratorial, não reconhece o espiritual do ser humano, não aceita a questão das muitas vidas, das muitas dimensões, dos muitos corpos e o processo evolutivo infinito do ser humano. É voltado para o aqui e o agora, é meramente tridimensional. Renega o que tem medo e o que não estudou ou e difícil de estudar. É institucional. É o paradigma das religiões e da ciência convencionais e ortodoxas. 

PARADIGMA QUÂNTICO 

Baseia-se na função de onda quântica. O futuro é uma questão de probabilidade o pensamento, sentimento e energias atuam nas probabilidades (efeito plasma). Ainda limitado, começa a reconhecer as multidimensões e aceita abertamente a paranormalidade como um processo natural do Universo A física quântica, embora ainda dentro do paradigma cartesiano começa a especular sobre os fenômenos parapsíquicos, mas pode nos ajudar a entender algumas coisas. Nasceu à partir das idéias de Einstein que descobriu a Teoria da Relatividade e criou uma revolução na ciência. 

PARADIGMA CONSCIENCIAL 

Reconhece por um processo de autolucidez e experiência pessoal à condição espiritual do ser, ou seja, a sua pluri-existencialidade (muitas vidas), a sua multi-dimensionalidade (muitas dimensões), a sua multicoporeidade (muitos corpos ou holossoma), e o seu processo evolutivo ad-infinitum. Que o ser humano (entre outros seres) é muito mais que um corpo físico, é uma consciência, o só agora começa a despertar para isto. É supra instituição, é um sub-paradigma consciencial. 

Sabe que o futuro é uma onda bioenergética de probabilidades (karma negativo ponderado com o livre arbítrio), e que o pensene (pensamento + sentimento + energias) de qualidade é mais poderoso que o de má qualidade, embora não conheça totalmente aceita a cosmoética como lei cósmica natural e compreende que o processo tridimensional (prisão no espaço-tempo) é transitório e etapa evolutiva a ser conquistada através do aprendizado do amor fraterno e assistencial através das reencarnações. 

Dos três paradigmas é o mais evoluído e reconhece que o conhecimento é relativo ao ponto de vista do observador, melhor, do nível de consciência do mesmo, assim cada um de nós acredita que porta o melhor conhecimento, que possui e melhor conduta e que domina a verdade de forma absoluta até começar a enxergar o ego de forma mais ampla, universalista e inteligente, melhorando o processo de autocrítica e autolucidez. 

Este paradigma já existe há muitos séculos, vide os livros mais ricos e profundos da humanidade e multimilenares Vedas da Índia. No ocidente ele foi trazido pela Teosofia e desenvolvido e sustentado até hoje pelo espiritismo. A partir destas correntes, surgiu a Conscienciologia que apresenta o Paradigma Consciencial como se fosse original dela. Mero engano, esta neoreligião ou neociência, como queira, apenas deseja roubar para si o mérito de outras consciências muito antigas e mais evoluídas que nós agora e sempre.

                                                                                                                            Dalton e Andréa - www.consciencial.org

Imagem:  http://www.flickr.com/photos/biancaduarte/

terça-feira, 28 de outubro de 2008

O Tema é... Chakras e a Cura Psíquica


CHACRAS E CURA PSÍQUICA

 por Wagner Borges -

Há traumas que estão gravados na psique, de forma inconsciente, massiva, causando bloqueios e fobias. Isso ocorre no corpo sutil e se reflete no corpo denso.
Os chacras* guardam informações preciosas sobre esse processo. Cada um deles é um pequeno portal psíquico e energético, refletindo as condições do Ser.
Existem diversas alternativas para tratar essas síndromes psíquicas:
- Visualizações criativas, terapias descondicionantes, tratamentos psíquicos adequados, meditações, conversas profundas com terapeutas corretos - com a abordagem mais adequada ao temperamento da pessoa - rituais de quebra do passado, técnicas retrocognitivas - regressões de memória , ou práticas espiritualistas - xamânicas, naturalistas, animistas, mediúnicas, iogues e outras em que a pessoa se sentir bem. O que não se pode fazer é deixar o problema de lado, pois os bloqueios interferem diretamente na vida da pessoa. É preciso correratrás de soluções, para devolver o brilho dos olhos e o tesão de viver.No entanto, por melhor que seja o caminho escolhido nessa busca pela cura, o processo é sempre dentro da psique da própria pessoa.
A cura reside nela mesma. Técnicas e terapias são ferramentas de fora; ajudam muito, principalmente em momentos de crises. Mas são alternativas de fora e valem como meio para se chegar ao verdadeiro alvo: a própria psique.
Uma das técnicas alternativas sugeridas pelos sábios espirituais da antiga Índia é o mergulho consciente nos chacras. Entrar psiquicamente neles, de um em um, desde a base da coluna até o centro coronário, no alto da cabeça.
Considerar cada chacra como um portal sagrado em si mesmo. Entrar por eles com respeito e admiração, como se entra num templo espiritual. Com amor e paciência, orar dentro de cada um deles. Procurar localizar qual é a fonte do problema e saber calcular qual é o chacra a ser trabalhado mais especificamente na cura em questão.
Por exemplo: bloqueio sexual: chacra sexual. / bloqueio afetivo: chacra cardíaco. / bloqueio de expressão: chacra laríngeo; e assimpor diante. Há casos em que mais de um chacra estão envolvidos; por isso é bom
trabalhar todos regularmente, da melhor forma que a pessoa se adequare se sentir bem. O importante é entrar neles com amor e paciência.
Nada ocorre do acaso ou sem trabalho. Tudo demanda tempo e esforço. É necessário constância e qualidade no trato com as energias sutis.Não é apenas encher os chacras de luz ou cores, ou mesmo realizar alguma técnica bioenergética; é preciso trabalhar a parte psíquica também!
Sem amor não há cura; sem transformação não há alquimia alguma. Da base da coluna até o topo da cabeça, de um em um, enchendo os mesmos de luz e orando ao "Amor Que Ama Sem Nome", com modéstia, lucidez e alegria serena. Paciência na jornada. Ou, melhor dizendo, essa é a arte da "PAZ-CIÊNCIA".

Obs.: Pessoas em tratamento não devem abandonar seus medicamentos ou terapias por causa do trabalho com os chacras. Nos momentos de crise,é necessário procurar ajuda qualificada. Esse trabalho sugerido aquié para aqueles que queiram colaborar no próprio processo de cura.Conhecer um pouco de si mesmo é sempre bom. Ajuda em qualquer coisa, desde que realizado com discernimento e consciência das coisas**.


Notas:

* Para facilitar a compreensão dos leitores, deixo na seqüência umasíntese sobre os chacras 

Chacras - do sânscrito – são os centros de força situados no corpoenergético e que têm como função principal a absorção de energia –prana , chi – do meio ambiente para o interior do campo energético e do corpo físico. Além disso, servem de ponte energética entre o corpo espiritual e o corpo físico.

Os principais chacras, que estão conectados com as sete glândulas que compõe o sistema endócrino, são sete: coronário, frontal, laríngeo, cardíaco, umbilical, sexual e básico. Suas características básicas são as seguintes:

– Chacra Coronário – é o centro de força situado no topo da cabeça,por onde entram as energias celestes. É o chacra responsável pela expansão da consciência e pela captação das idéias elevadas. É também
chamado de chacra da coroa. Em sânscrito, o seu nome é Sahashara, o lótus das mil pétalas. Está ligado à glândula pineal.

Obs.: A pineal é a glândula mais alta do sistema endócrino, situada bem no centro da cabeça, logo abaixo dos dois hemisférios cerebrais. Essa glândula está ligada ao chacra coronário, que, por sua vez, se abre no topo da cabeça, mas tem a sua raiz energética situada dentrodela. Devido a essa ligação sutil, a pineal – também chamada de epífise – é o ponto de ligação das energias superiores no corpo densoe, por extensão, tem muita importância nos fenômenos anímico-mediúnicos, incluindo nisso as projeções da consciência para fora do corpo físico.


– Chacra Frontal – é o centro de força situado na área da glabela, no espaço espiritual interno da testa. Está ligado à glândula hipófise –pituitária – e tem relação direta com os diversos fenômenos de clarividência, intuição e percepções parapsíquicas. É o chacra da aprendizagem e do conhecimento. Em sânscrito, ele é conhecido como Ajna, o centro de comando.

– Chacra Laríngeo – é o centro de força situado em frente da
garganta. É o responsável pela energização da boca, garganta e órgãos respiratórios. Está ligado à glândula tireóide. Bem desenvolvido, facilita a psicofonia e a clariaudiência. É considerado também como um filtro energético que bloqueia as energias emocionais, para que elas não cheguem até os chacras da cabeça. É o chacra responsávelpela expressão criativa – comunicação – do ser humano no mundo. O seu nome em sânscrito é Vishudda, o purificador.

– Chacra Cardíaco – é o centro de força responsável pela energização do sistema cárdio-respiratório.  É considerado o canal de movimentação dos sentimentos. Por isso, é o chacra mais afetado pelo desequilíbrio emocional. Bem desenvolvido, torna-se um canal de amor para o trabalho de assistência espiritual. Está ligado à glândula timo. O seu nome em sânscrito é Anahata , o inviolável, o invicto, o som sutil do espírito imperecível.

– Chacra Umbilical – é o centro de força abdominal, responsável pela energização do sistema digestório. Está ligado ao pâncreas. Éconsiderado o chacra das emoções inferiores. Quando está bloqueado,causa enjôo, medo ou irritação. Bem desenvolvido, facilita apercepção das energias ambientais. É chamado em sânscrito deManipura, a cidade das jóias.

– Chacra Sexual – é o centro de força responsável pela energização dos órgãos sexuais. Está ligado às gônadas: testículos no homem; ovários na mulher. Quando está bloqueado, causa impotência sexual ou desânimo. Quando super-excitado, causa intenso desejo sexual. Bem desenvolvido, estimula o melhor funcionamento dos outros chacras e ajuda no despertar da kundalini . É o chacra da troca sexual e da alegria. O seu nome em sânscrito é Swadhistana; a morada do eu – ou morada do sol; ou a morada do prazer.

– Chacra Básico – é o centro de força situado na área da base da coluna. É o responsável pela absorção da energia telúrica e pelo estímulo direto da energia no corpo e na circulação do sangue. Estáligado às glândulas supra-renais e tem relação direta com os
fenômenos bionergéticos e parapsíquicos oriundos da ativação da kundalini. O seu nome em sânscrito é Muladhara, a base e fundamento do corpo.
 

Imagem:  https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8dGzeeP8aMfNvQlyTC4s13-QOYrDpOzBKZ9X8t-32eOWR79tkR_UFpoDjAZEBuZO1wL1RxIkBCfqZdg6EPAmXVz5-j4R3PysXrwMC4Y3-CpfH7ZOs5_KvcxMDJyb0Rt3DYa_Ti2RX8-xe/s320/7382789.jpg

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O Tema é... Cordão de Prata


Cordão de Prata

O principal laço fluídico que une o corpo astral ao corpo físico, através do duplo etérico. Tem a aparência de um fio luminoso e brilhante, que se insere na região ocipital(nuca) dos dois corpos. É de extrema plasticidade, e quando o corpo astral se desdobra, afastando-se do físico, o cordão prateado se estende, afinando-se, a qualquer distância a que o indivíduo desdobrado se projete. É ele que garante o retorno do espírito ao corpo físico, não importa onde ou quão longe se encontre a pessoa no astral.

A sua presença, no corpo astral dos encarnados, é o que os distingue dos desencarnados, no mundo astral.  O corte do cordão de prata é o que determina efetiva e irreversivelmente o desencarne; enquanto ele não se desliga, o espírito permanece ligado ao corpo físico. É o derradeiro laço cortado pelos espíritos técnicos que presidem a desencarnação.

Fonte: Apometria hoje. Coletânea de artigos - Vários autores. Ed. do Conhecimento.

Imagem:  www. ippb.org.br

Os Sete Corpos do Homem


Os Sete Corpos do Homem

A nomenclatura clássica e universalmente adotada da divisão Setenária do Homem, conforme podemos encontrar em autores como Helena P. Blavatsky, Anne Besant, Leadbeater, Alice Baylei, Jinarajadasa, P.Pavri Earlyne, Chaney, Dion Fortune, J.C.Chatterji, Paul Sinnet e outros.

Estes corpos são, em ordem ascendente: Físico, Etérico, Astral, Mental Inferior, Manásico (Mental Superior), Búdico e Átmico, que em seu conjunto constituem quaternário e o ternário, a PERSONALIDADE (Físico, Etérico, Astral e Mental Inferior) e a INDIVIDUALIDADE (Mental Superior, Búdico e Átmico).

1 - O Corpo Átmico

É o Corpo onde reside a Mônada (centro de força do Logos) humana, nosso Deus Oculto que nos dá a Vida e a Autoconsciência.

2 - O Corpo Búdico

A palavra buddhi vem do sânscrito e traduz-se por sabedoria. Este é o corpo da Sabedoria divina, da intuição, dos lampejos divinos e dos sentimentos superiores. É a contraparte superior do Corpo Astral ou Emocional. É a sede do Amor Incondicional pelo Criador e pelo próximo, da Renúncia, do Perdão, da Pureza, da Síntese, da Unidade.

3 - O Corpo Manásico, ou Corpo Mental Superior ou Corpo Causal

É o corpo da nossa Mente Abstrata, que pode ligar-se à Fonte Suprema e captar diretamente o Conhecimento Universal, sem esforço intelectual de qualquer natureza Neste corpo atuam os Mestres, filósofos e gênios que trazem novas revelações ou novos aspectos da Verdade Universal à Humanidade. A prática da meditação é a principal porta de acesso a este corpo. Neste corpo reside o nosso Anjo Solar, ou nosso Mestre Interno, ou nosso Eu Superior.

4 - O Mental Concreto ou Corpo Mental Inferior

É o veículo do pensamento. Com uma estrutura mais sutil e menos definida, ele contém nossos processos mentais, nossas idéias e geralmente aparece aos videntes na forma de uma auréola dourada.

Este corpo possui 7 subdivisões. Estas subdivisões ou subplanos inferiores constituem propriamente o MENTAL INFERIOR, que é dissolvido em cada encarnação, enquanto que as três subdivisões superiores constituem o imortal MENTAL SUPERIOR ou CORPO MANÁSICO.


Ali residem os pensamentos nossos de cada dia, ou seja, as preocupações, o raciocínio prático, lógico, analítico, egoísta, calculista, enfim o tipo de pensamento que gera carma e mantêm-nos afastados de TRÍADA SUPERIOR. A sua contraparte superior é o CORPO MENTAL SUPERIOR (Mental Abstrato, ou Corpo Causal, ou Corpo Manásico).

5 - O Corpo Astral

O Corpo astral interpenetra o corpo etérico. É o veículo das emoções, desejos e paixões; corresponde exatamente à matéria física que a interpenetra, cada variedade de matéria física atrai matéria astral de densidade correspondente. Tem a forma ovóide e é constituído de radiações coloridas que os videntes descrevem quando observam a aura.

Nos homens mais primitivos sua constituição áurica é grosseira. É a sede dos instintos, das emoções fortes, desejos e paixões. O amor terreno que vibra egoisticamente, com necessidade de posse, ciúmes, autopiedade etc, tem origem nesse corpo. À medida que evoluiu e seus sentimentos começam a se expressar nos subplanos superiores, o indivíduo sublima este corpo e começa a ligar-se à sua contraparte superior, ou Corpo Búdico (ou Corpo Intuicional, ou Corpo Crístico), sede do Amor Universal incondicional.

6 - O Corpo Etérico

É o veículo do prana, da força vital universal (o Ki do ReiKI). Este corpo absorve o prana ou vitalidade e o distribui pelo corpo físico. É a ponte entre o corpo físico e o corpo astral, transmitindo a consciência dos contactos e as sensações físicas ao corpo astral. Inversamente, também transmite a consciência astral e dos corpos superiores ao cérebro físico e ao Sistema Nervoso.

7 - O Corpo Físico

Serve para nos manifestarmos no plano tridimensional, chamado comumente plano denso, que é onde a
matéria tem sua completa manifestação. É claro que este veículo é adaptado para este plano físico.

Ele é o laboratório, através dele poderemos trabalhar nossa evolução.


Fonte:
http://pt.scribd.com/doc/33816789/Os-Sete-Corpos-Do-Homem

imagem: google.

O que é ser um Espiritualista Universalista


O QUE É SER UM ESPIRITUALISTA UNIVERSALISTA?


- Por Luis Medeiros -

Ser um Espiritualista Universalista é, acima de tudo, assumir um compromisso consigo mesmo e com a Espiritualidade Maior de ter mente e coração abertos, e de sempre compartilhar com os companheiros de jornada o pouco do que aprendeu; pois o Conhecimento é dádiva do Supremo e, assim como a Verdade, não pertence a nenhum ser em particular. 

Para compartilhar, faz-se necessário ser sabidamente humilde; para Ensinar e ser humildemente sábio para Aprender... Sim! Pois a sabedoria não é algo que simplesmente se é dada de presente! Ela precisa ser conquistada através de um longo caminho. Este caminho envolve muita paciência, tempo, conhecimento, amor e dedicação.

Trilhar o caminho da Espiritualidade é agir com conhecimento de causa. É carregar dentro de si uma chama com o poder de iluminar as almas. Mas é saber que a primeira alma a ser iluminada por esta chama será a sua mesma... E isso fará com que seu lado escuro, suas falhas e defeitos, lhe sejam revelados. Saber trabalhar isso faz parte do crescimento do ser.

Uma das principais falhas que o Espiritualista pode cometer é a de sempre achar que ainda não está pronto para compartilhar, de achar que ainda não se sente suficientemente preparado para assumir de frente o seu compromisso sagrado. Normalmente, sentem-se inferiores e inseguros perante companheiros que demonstram um nível maior. 

Portanto, fica aqui um aviso: não tenham medo de dizer o que pensam e o que sentem a respeito de algo, desde que o façam com intenções nobres. Não tenham medo de achar que se passarão por ridículos ou de ser motivo de chacotas dos companheiros, pois aqueles que agirem assim, mesmo que demonstrem grande conhecimento, não merecem ser chamados de Espiritualistas e estão, na verdade, muito abaixo de quem criticam.

Ser Espiritualista é saber tolerar as limitações relativas ao grau de desenvolvimento espiritual de cada ser, da mesma forma que seres muito mais elevados toleram as nossas.

O verdadeiro Espiritualista sabe que não serão poderes paranormais nem percepção extra-sensorial que o farão melhor ou pior do que qualquer outro ser, mas, sim, sua conduta perante a vida e os desafios que ela lhe oferece.

Enfim... Ser Espiritualista é buscar o equilíbrio entre mente e coração... Entre razão e emoção... Entre o pensar e o sentir.

Paz e Luz!

 (Texto Postado Originalmente na Lista do Grupo de Estudos do IPPB na Internet)

Imagem: Google

domingo, 26 de outubro de 2008

O Homem e o Planeta Terra




O Homem e o Planeta Terra


Na acomodação deste plano, em sua parte mais ítima, ligada aos reinos da natureza, estão se processando grande transformações.
Assim também acontece no plano da terra, seus abalos estão se fazendo sentir na superfície, mas em suas camadas mais profundas é que estão se processando as alterações . Nesta ocasião em que a Terra se modifica em sua estrutura física, está dando, também, oportunidade a que sejam mudadas suas reações e ações no plano mais sutil, na parte cósmica que envolve o planeta, ou sejam, as modificações no seu plano ocilto, pois todo o corpo tem sua contrapartida no oculto. Vamos chamar a parte oculta do plano como sua alma. a terrra, portanto, está sofrendo os abalos que reflete em seu ítimo e que transformam os acontecimentos do plano em sua estrutura física. Estão ocorrendo no momento grandes transformações, tanto em seu clima, como em sua própria natureza. O homem está interferindo em tudo o que está em seu alcance, tanto assim que as modificações atmosféricas, , tais como a poluição, estão dando outra investida em seus habitantes, Estamos vendo que o homem é seu próprio algoz, e não há mais esperanças de sua ambição terminar. Portanto, é hora de reflexão! O homem deve refletir em sua atuação, pois chegou ao fim de um milênio e não sabe ao certo a sua própria direção.
Que todos possam encaminhar suas ações para um bem comum, a direção que é o verdadeiro caminho da Luz, da Paz, do Amor.

  Ramatís.


Fonte: O Homem e o Planeta Terra. Psicografado por Maria Margarida Liguori.

Imagem: Spacelab.

...E a Luz se fez...


...E A LUZ SE FEZ...


Energia cósmica poderia ser definida como sendo tudo aquilo que há no universo, e que se encontra nas mais variadas frequências vibratórias, seja uma simples partícula ou um meteorito. Tudo o que existe no cosmo possui a energia cósmica como matéria prima! em seu estado mais quintessenciado, a energia cósmica é utilizada pelos Engenheiros Siderais para a construção das galáxias, sistemas solares, orbes evolutivos, etc.  Não é uma energia fisicamente palpável, muito menos visível, mas pode ser perfeitamente manipulada por qualquer indivíduo dotado do poder velitivo, isto é, a fé ativa, a vontade de querer. Mas, da mesma forma que não é palpável, pode ser altamente destrutiva se manipulada com imprudência, com intuítos egoísticos, mesquinhos, inconsequêntes, fazendo com que seu manipulador entre de maneira direta e incisivan na lei de causa e efeito, recebendo todo o impacto da situação que provocou. Também a energia cósmica provém de fonte inesgotável, estando à nossa disposiçlão para que possamos utiliazá-la como importante combustível a impulsionar nossos projetos evolutivos: está à nossa disposição de maneira totalmente gratuíta, bastando que apenas a saibamos captar e aglutinar em nosso mecanismo psíquico, para que depois posteriormente seja distribuída gradativamente àquilo que desejamos, seja um simples "pensamento positivo", ou o mais complexo empreendimento material! 


  Ramatís.


Fonte: As Flores do Oriente. Obra Psicografada por Marcio Godinho